quinta-feira, 2 de junho de 2011

E o que ficou?

Estou quase no fim do semestre e da oficina de fotojornalismo vou me despedindo. É a hora de fazer uma auto-avaliação, saber o que foi aprendido, o que precisa ser revisado... Dar valor a cada minuto de aula, cada dica, cada "refaça!"...
Passeando pelas minhas postagens, percebi que a essência do fotojornalismo eu aprendi. Minhas fotos não contradizem a ética nem a moral, e até as de pessoas foram tiradas com a permissão. Mas, o tino, aquele tino fotojornalístico, não tenho não. Não acho bons ângulos, nem tenho grandes sacadas.
Procurei fazer tudo dentro do pedido, e acho que o assunto que menos aproveitei foi o de moldura. Acabei me atrapalhando no sentido da foto, e ela saiu fora do que foi pedido. Pena! Mas, o trabalho que mais gostei e achei que as fotos foram resultado disso foi o da semana passada, que envolveu fusão, textura, padrão e velocidade! Tive PRAZER em fazer, em escolher a laranja mais bonita, implorar para a colega Maria de fátima posar para a lente, em esperar o carro passar, e clique!
As fotos me possibilitaram conhecer Cachoeira através de uma lente: parece que tudo fica mais bonito quando está numa foto! As fotos de perspectiva, por exemplo, me ajudaram a ver a beleza do Paraguaçu e a cruz no alto da cidade de São Félix.
Se encanto valesse nota, sei que tiraria dez! Hahahaha! Mas, como o que conta mesmo é o aprendizado, essa foi minha auto-avaliação sobre o trabalho feito na oficina de fotojornalismo do 3º semestre em Comunicação Social.
Lembro que, tudo que vi nessa matéria valeu a pena, e que as janelas para o mundo serem abertas, BASTA UM CLIQUE!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fotos arrastadas!

Continuando no trabalho dessa semana, umas das tarefas foi fotografar com tempos diferentes, mas abaixo de 1/15s. Percebi, depois das fotos, que quanto maior o tempo, mais "arrastadas" ficam as imagens. Para fazer a tarefa, programei a câmera em ISO 125 e f/8.0 e fui variado o tempo. Segue os resultados:
1/4s

1/8s


1/13s






Essa semana foi daquelas!!! Aprendemos sobre textura, padrão, fusão, fotos borradas pelo tempo do obturador... Ufa!
Eu e mais três colegas saímos em busca de coisas inusitadas para fotografar, mas, acabei optando por fotos tiradas posteriormente. Comecemos pela textura!
A textura dá à foto bidimensionalidade; percebemos o tátil na fotografia. Com uma luz  lateral e escolhendo as primeiras ou últimas horas do dia, conseguimos captar a textura de objetos que só seriam percebidas com o toque. Seguindo as dicas, resolvi fotografar uma laranja e uma folha natural. Na laranja, percebemos aqueles "furinhos" da fruta, e na folha, os pecíolos (vasos condutores) e o aveludado característico dessa planta. Resultado:


Depois, parti para o padrão. Fazer uma fotografia em padrão é retratar elementos iguais com apenas um elemento diferente. Montei uma simples: soja com cravo. Meio inusitado, mas achei legal. Ficou assim:




A próxima é fusão. Trata-se de, ocasionalmente ou não, tirar uma foto em que elementos se misturam, se fundem, formando uma imagem meio constrangedora ou engraçada. A modelo foi Fátima Mendes, e tiramos essa foto na sala de aula. Que feio por o dedo no nariz, hein?!

domingo, 22 de maio de 2011

Olha a placa!

A atividade proposta para essa semana foi montar uma foto com todos os elementos já estudados. Confesso que a atividade ficou difícil pois teríamos que usar a legenda conotativa e informativa, e tirar foto nessa perspectiva faz com que quase nada tenha sentido. Na verdade, o defeito mesmo está na fotógrafa, que a cada dia que passa vê que não tem "a manha" fotográfica.
Depois de milhares (com muita ênfase) de fotos e muitos Nãos, resolvi trabalhar nessa aqui. A foto foi tirada em frente a Caixa Econômica da cidade de Cachoeira-Ba, onde há uma placa de "não-estacione". Porém, vemos que o condutor cachoeirano faltou a aula de sinalização, e nesse descuido, poderia ganhar 4 pontos na carteira. Vamos a foto!

Aula de sinalização: Condutor cachoeirano? Ausente.

A foto foi tirada por volta das 11 da manhã com a câmera SONY DSC-HX1 , ISO 8000, velocidade 1/2000s e abertura 3.5; plano conjunto,  regra dos terços na vertical, foco geral.

domingo, 15 de maio de 2011

O trabalho da terça-feira foi fotografar três momentos de uma paisagem: uma com elemento vivo, outro móvel e outro fixo. Numa perspectiva bem íntima, foram as fotos que mais gostei de fazer. Eis o resultado:

1. Elemento móvel
Automóvel é o veículo de maior número na frota cachoeirana, segundo IBGE 2007.

 2. Elemento fixo
Elevador do CAHL não funciona.



 3. Elemento vivo
Chuva não atrapalha o comparecimento dos alunos às aulas.


sábado, 7 de maio de 2011

Outros enquadramentos

A tarefa da semana foi fazer duas fotos, com enquadramentos diferentes, porém do mesmo tema. Resolvi fotografar uma espécie de oficina de mecânica ao ar livre, no porto da cidade de Cachoeira-Ba. A primeira foi feita em plano conjunto e usando a regra dos terços. Depois que passei as fotos para o computador, percebi que o ISO estava muito alto, e isso conferiu uma granulação na foto, o que não é bom. Eis o resultado:
Mecânica funciona ao ar livre


A segunda foto está em primeiro plano. Ficou assim:
Joel, mecânico a 6 anos

sábado, 23 de abril de 2011

Câmera no manual e mãos à obra!

A atividade dessa semana foi fotografar variando tempo e abertura. O shutter e a abertura fazem total diferença na composição da foto, e podem deixá-las mais claras, estouradas, escuras etc. As fotos abaixo foram tiradas pela manhã, por volta das 10h, em uma das ruas da cidade de Cachoeira-Bahia.
Num primeiro momento, fotografei com ISO 400, F 3.2 e variei o tempo. Quanto maior, menos luz é captada. Eis o resultado:
Shutter em 2000
Shutter em 1000

Shutter em 400


Depois, fotografei com ISO 400, shutter fixo em 1000 e variei a abertura, indo de 3.2 a 8.0. Quanto maior, mais luz é captada. Porém, Ficaram assim:

f/3.2: maior abertura, mais luz.


f/4.5: abertura e luz intermediários
f/8.0: menor abertura, menos luz. A foto parece perfeira, como as cores originais.

sábado, 16 de abril de 2011

Plano Geral e Moldura

As fotos tiradas em plano geral visam mostrar o ambiente e os indivíduos que estão presentes nele. É um tipo de enquadramento usado para mostrar a natureza e monumentos históricos, por exemplo, mas se difere do grande plano geral por incluir as pessoas nesse enquadramento.
A tarefa dessa semana foi enquadrar um plano geral. Escolhi o pátio do campus da UFRB em Cachoeira. O monumento escolhido foi a torre, antes elevador, não utilizado pelos usuários do campus. Eis o resultado:
A outra foto seria um enquadramento tendo como referência uma moldura. Depois de tirar muitas fotos, e não encontrar nenhuma cabível ao trabalho, optei por fotografar a vista de São Félix. Tirei a foto em uma das praças de Cachoeira, e coloquei na lente da câmera um anel, logo, obtive uma moldura arredondada. Eu gostei, espero que esteja dentro da proposta.

domingo, 3 de abril de 2011

A Perspectiva é uma das armas utilizadas na fotografia para conferir volume, profundidade e distância aos objetos. Ela nos permite deixar montanhas do tamanho de pessoas, fazer objetos e pessoas ficarem maiores do que são na realidade ou  ter a visão ampla ou distorcida de uma imagem. É comumente utilizada na fotografia e nos desenhos 
O trabalho da vez foi tirar fotos de um ambiente externo analisando as diferentes formas de perspectiva. O uso da uma câmera digital simples deixou as imagens menos rebuscadas, mas foi possível fazer a compreensão. Fotografamos uma árvore em frente a rodoviária da cidade de Cachoeira-Bahia, pegando a Ponte D.Pedro II e a cidade de São Félix como planos de fundo. Eis o resultado:




Cruz ao alto como ponto de fuga
 




Árvore enquadrada
 

De cima para baixo
 




  
Ponte parece "sair" da árvore


Árvore na palma da mão - Distorção em tamanho
Árvore menor que a abertura entre os dedos
 

 O trabalho foi realizado pelas alunas Karine Simões e Nayá Lôbo, e postado em seus respectivos blogs.




domingo, 27 de março de 2011

E fez-se a luz...

A luz é de extrema importância na fotografia e é ela que define a qualidade da imagem. É possível formar uma bela imagem apenas com jogo de luzes, na medida em que regulamos imagem exposta e sombra. A tarefa aqui foi regular a quantidade de luz em determinado objeto, e, a partir disso, obter imagens diferentes.
Resolvi brincar com um sapato rosa, uma lanterna de celular, uma vela e uma colcha alaranjada. O estúdio foi meu próprio quarto, e as fotos foram tiradas no dia 26/03, por volta das 20h.



A primeira foto foi tirada com a luz do quarto e o flash da câmera. Foi a mais iluminada de todas, e as cores obtidas são as mais próximas do real.

 
Flash da câmera, luz exterior
A segunda foi tirada somente com o flash da câmera. Percebemos que ela fica um pouco mais escura, e as cores quentes se tornam menos vivas.

Flash câmera

A terceira fotografia foi obtida extraindo qualquer tipo de luz externa, câmera sem flash. A luz que se vê foi direcionada perpendicularmente ao objeto, de cima para baixo, e é oriunda de uma lanterna. Vemos que ela é a mais escura de todas e quase que não vemos o volume do objeto.


Apenas lanterna fraca


A imagem a seguir foi a mais misteriosa. Consegui esse efeito posicionando uma vela atrás do objeto e sem qualquer outro tipo de luz. Esse tipo de luz deu ainda mais volume ao objeto, e tornou as cores mais quentes.
Vela posicionada atrás do objeto

A última fotografia foi tirada somente com a lanterna, fazendo uma linha reta com o objeto. Percebemos que ela consegue iluminar apenas a parte traseira do objeto, mas através da sombra que proporciona, confere volume ao objeto.

- Alguém comenta?

domingo, 20 de março de 2011

Janelas para o mundo

A fotografia sempre esteve presente na minha vida, desde quando nasci. O parto da minha mãe foi registrado, e minhas memórias tinham começo ali. Minha família sempre tinha disponível uma câmera, e a cada viagem, vários cliques. A fotografia sempre serviu para eternizar esses momentos.
Quando a ocasião pedia uma foto mais elaborada, contratávamos um fotógrafo para que a foto ficasse digna de álbum, ou com a cara daquelas fotografias do tempo dos meus avós, que as pessoas faziam questão de pendurar na sala de estar. Falando nisso, temos muitos ainda, principalmente de casamentos e formaturas. Mas, pouco a pouco, aquelas molduras enormes deram espaço aos álbuns virtuais. Eles não ocupam espaço e podem ser facilmente manipulados, tornando as memórias mais versáteis.
Para acompanhar a nova era, compramos uma câmera digital. Agora não era mais preciso revelar, podíamos armazenar as fotos, tão quantas elas fossem. Mais que isso, poderíamos fazer poses, escolher ângulos, incluir ou excluir pessoas das fotos, deletar aquela que não ficou boa... Até fingir que fomos a Paris! Ah, quem nunca fez uma montagem para contar daquela viagem mentirosa inesquecível que fez? Eu já.
Ainda hoje fazemos questão de registrar tudo, até os momentos mais bizarros, que normalmente não iriam para o álbum da família. Continua sendo um processo tirar a foto, é preciso esperar todos se organizarem, arrumarem cabelos e roupas e acertar na luz mais adequada. Ainda continuo tímida, é preciso muito blush para sair em uma delas.
Ontem ou hoje, a fotografia me leva pra qualquer lugar, desde o quintal da minha casa, até lugares inimagináveis. Ela foi, e sempre será, minhas janelas para o mundo.