domingo, 27 de março de 2011

E fez-se a luz...

A luz é de extrema importância na fotografia e é ela que define a qualidade da imagem. É possível formar uma bela imagem apenas com jogo de luzes, na medida em que regulamos imagem exposta e sombra. A tarefa aqui foi regular a quantidade de luz em determinado objeto, e, a partir disso, obter imagens diferentes.
Resolvi brincar com um sapato rosa, uma lanterna de celular, uma vela e uma colcha alaranjada. O estúdio foi meu próprio quarto, e as fotos foram tiradas no dia 26/03, por volta das 20h.



A primeira foto foi tirada com a luz do quarto e o flash da câmera. Foi a mais iluminada de todas, e as cores obtidas são as mais próximas do real.

 
Flash da câmera, luz exterior
A segunda foi tirada somente com o flash da câmera. Percebemos que ela fica um pouco mais escura, e as cores quentes se tornam menos vivas.

Flash câmera

A terceira fotografia foi obtida extraindo qualquer tipo de luz externa, câmera sem flash. A luz que se vê foi direcionada perpendicularmente ao objeto, de cima para baixo, e é oriunda de uma lanterna. Vemos que ela é a mais escura de todas e quase que não vemos o volume do objeto.


Apenas lanterna fraca


A imagem a seguir foi a mais misteriosa. Consegui esse efeito posicionando uma vela atrás do objeto e sem qualquer outro tipo de luz. Esse tipo de luz deu ainda mais volume ao objeto, e tornou as cores mais quentes.
Vela posicionada atrás do objeto

A última fotografia foi tirada somente com a lanterna, fazendo uma linha reta com o objeto. Percebemos que ela consegue iluminar apenas a parte traseira do objeto, mas através da sombra que proporciona, confere volume ao objeto.

- Alguém comenta?

domingo, 20 de março de 2011

Janelas para o mundo

A fotografia sempre esteve presente na minha vida, desde quando nasci. O parto da minha mãe foi registrado, e minhas memórias tinham começo ali. Minha família sempre tinha disponível uma câmera, e a cada viagem, vários cliques. A fotografia sempre serviu para eternizar esses momentos.
Quando a ocasião pedia uma foto mais elaborada, contratávamos um fotógrafo para que a foto ficasse digna de álbum, ou com a cara daquelas fotografias do tempo dos meus avós, que as pessoas faziam questão de pendurar na sala de estar. Falando nisso, temos muitos ainda, principalmente de casamentos e formaturas. Mas, pouco a pouco, aquelas molduras enormes deram espaço aos álbuns virtuais. Eles não ocupam espaço e podem ser facilmente manipulados, tornando as memórias mais versáteis.
Para acompanhar a nova era, compramos uma câmera digital. Agora não era mais preciso revelar, podíamos armazenar as fotos, tão quantas elas fossem. Mais que isso, poderíamos fazer poses, escolher ângulos, incluir ou excluir pessoas das fotos, deletar aquela que não ficou boa... Até fingir que fomos a Paris! Ah, quem nunca fez uma montagem para contar daquela viagem mentirosa inesquecível que fez? Eu já.
Ainda hoje fazemos questão de registrar tudo, até os momentos mais bizarros, que normalmente não iriam para o álbum da família. Continua sendo um processo tirar a foto, é preciso esperar todos se organizarem, arrumarem cabelos e roupas e acertar na luz mais adequada. Ainda continuo tímida, é preciso muito blush para sair em uma delas.
Ontem ou hoje, a fotografia me leva pra qualquer lugar, desde o quintal da minha casa, até lugares inimagináveis. Ela foi, e sempre será, minhas janelas para o mundo.